terça-feira, 29 de março de 2011

Igreja dos Remédios-Centro, São Luís-Maranhão

A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, situada na Rua Rio Branco, de frente para a Praça Gonçalves Dias, foi erguida em 1719, e nela era realizada umas das mais tradicionais festas maranhenses.Este postal foi circulado em 1912,com vista a partir da Rua Souzandrade.Com o nome de Igreja Nossa Senhora dos Remédios, a sua construção e de estilo gótico, onde a priori era somente um capela, mais logo em 1775, a igreja foi ampliada.Destruída pelo tempo, sua reedificação foi feita pelo ermitão Francisco Xavier, por volta de 1798.Era protegida por comerciantes da época, que tinham com sua protetora, a Nossa Senhora dos Remédios, a Igreja se manteve e ainda se mantém como umas das mais bonitas e conservadas de São Luís.Sua atual construção data de 1860.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rua da Estrela-Centro, São Luís-Maranhão

Rua da Estrela, numa vista a partir da travessa Marcelino Almeida, sentido Avenida Pedro II, por volta de 1905.À esquerda, Parte da fachada do Mercado da Praia Grande ou Casa das Tulhas. À direita,conjunto de casarões ainda existente,onde hoje se encontra o teatro João do Vale.
A Rua da Estrela é uma das principais do centro histórico de São Luís. Também batizada com o nome de Cândido Mendes, a rua possui muitos dos mais belos sobrados azulejados da cidade. Atravessando toda a extensão do centro histórico, seu inicio é na Avenida Pedro II, de onde desce em declive acentuado até a Praça do Comércio.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Igreja da Sé-Catedral Metropolitana


A Catedral da Sé, foi contruída durante o século XVII, em estilo barroco, seu altar-mor foi tombado pelo Patrimônio Histórico,Catedral Metropolitana, também chamada de Igreja da Sé, esta igreja é um dos monumentos históricos mais antigos de São Luís. O início da construção foi motivado por uma peste que assolava a população na época. Foi quando, em 1619, o terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa, com o intuito de reforçar a fé dos atingidos pela varíola, mandou, com seus próprios recursos, erigir a igreja que daria origem à atual catedral metropolitana. Terminada a construção, foi inaugurada no ano de 1622, por Diogo Machado da Costa, marcando com isso o final de seu mandato. Em 1 de julho 1687, a Câmara deu licença para que fosse construída uma nova igreja e, no ano de 1690, foi iniciada a nova Sé. Findada a construção, foi inaugurada pelo bispo diocesano D. Timóteo Sacramento, em 30 de julho de 1699. Mas, devido à fragilidade da construção, a igreja desmoronou em 1761. A Sé antiga teve determinada a sua demolição, através da carta-régia de 11 de julho do mesmo ano. A Igreja, depois das numerosíssimas transformações internas e externas que recebeu ao longo de três séculos, apresenta, exteriormente, o aspecto que lhe deu a reforma realizada em 1922, pelo bispo D. Helvécio Gomes de Oliveira.
A Catedral Metropolitana de São Luis foi construída pelos portugueses, no séc. XVII e tem seu altar-mor tombado pelo Patrimônio Histórico.
Junto a igreja foi construído o Colégio de Nossa Senhora da Luz, no ano de 1627. Abandonado em 1850, por encontrar-se em ruínas, teve sua reedificação iniciada no ano de 1869, servindo como sede para o Palácio Episcopal. Sua planta possui forma de cruz latina e em sua ornamentação predomina a cor dourada sobre um fundo azul.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Rua do Sol,Centro-São Luís-Maranhão (Teatro Artur Azevedo)


 Rua do Sol, vista a partir da praça João Lisboa, foto editada por volta de 1905.Foi num dos prédios desta rua, de n° 567, que Aluísio Azevedo escreveu seu romance O Mulato,À direita,o prédio mais alo, situado na esquina com a Rua Goldofredo Viana, é o Teatro São Luíz, fundado em 1817 e a partir de 1922 conhecido com Teatro Artur Azevedo, em homenagem ao grande teatrólogo,irmão do escritor Aluísio Azevedo. O TAA que possui estilo Neoclássico teve sua funadção no início do século XIX, quando dois habitantes de São Luís resolveram construir um teatro. Portugueses, ricos e empreendedores, Eleutério Lopes da Silva Varela e Estêvão Gonçalves Braga escolheram o terreno e, em 1815, no Largo do Carmo, ao lado, as ruas do Sol e da Paz, e aos fundos, a Travessa dos Sineiros, a construção foi iniciada. Logo os dois comerciantes portugueses perceberam que, além de empreendedores, precisariam ser, sobretudo, corajosos. É que no Largo do Carmo predominava, imponente, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, e os padres carmelitas, seus proprietários, de forma alguma poderiam admitir a vizinhança de uma casa de espetáculos profanos. O obstáculo, crescente a cada dia, tornou-se intransponível, embargando a construção da obra tão ansiosamente esperada pelos maranhenses.Após inúmeros debates e conseqüentes demoras, a situação cada vez mais complicada, resolveu-se que ao juízo especial caberia a última palavra. A última palavra do Padre Antonio Ferreira Tezinho condenou a obra a não abrir as portas para o Largo do Carmo. Elas forma abertas, então, para a rua do Sol, estreita, pouco ventilada, e o prédio tornou-se acanhado, com acesso difícil e sem possibilidade de estacionamento próprio. Mesmo perdendo a batalha para a ordem do Carmo, os empreendedores e corajosos portugueses, não desistindo da guerra, comemoraram, no dia 1º de dezembro de 1816, a Restauração de Portugal, com um espetáculo gratuito para o povo que conheceu por dentro o Teatro ainda inacabado. Meses depois, no dia 1 de junho de 1817, foi oficialmente inaugurado com o nome de Teatro União - homenagem à elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarve - com um espetáculo com a Companhia Dramática de Lisboa encantava os maranhenses. Depois de inaugurado o Teatro União viveu um período próspero, conhecendo o apogeu com a seguida apresentação de companhias européias que saciavam o interesse quase nativo da população de São Luís pela cultura e pelas artes. Ao apogeu seguiu-se o declínio, conseqüência de má administração e de direção artística deficiente, e, de 1841 a 1845, ensaiando uma resistência, o Teatro União foi alugado à Sociedade Dramática Maranhense. Frustradas as tentativas de sobrevivência, e com um público cada vez mais escasso, a casa de espetáculos, fechada em 1848, foi reaberta quatro anos depois, com o nome de Teatro São Luís. E, na noite de 26 de abril de 1854, o primeiro Baile de Máscaras, por ser um acontecimento inédito, geraria intermináveis discussões e debates entre a população. Ainda naquele ano, outro fato, acontecido no camarim número um, passaria para a história de São Luís. Com a ampliação do palco, mesmo recuado de seu local de origem, o camarim ainda conserva sua placa de mármore.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Praça João Lisboa, Centro-São Luís, Maranhão


Aspecto da Praça João Lisboa, com gramados e árvores simetricamente dispostos, tendo, á esquerda, a Igreja do Carmo e o Convento de Nossa Senhora o Carmo.Postal editado por volta de 1910, vista a artir do cruzamento da Rua do Egito com a Rua do Sol.

Praça do Comércio-Centro,São Luís,Maranhão

A Rua da Estrela e do Comércio, no bairro da Praia Grande, numa visita a partir da Rua Portugal.Cenário quase inteiramente preservado na atualidade,tendo à direita, o prédio do Mercado da Praia Grande ou Casa das Tulhas ou como hoje é chamado Mercado Central, em que possui quatro entradas, foto datada de 1855, que abriga a feira pública da cidade.Cartão-postal editado por volta de 1910.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ilha de Upaon Açu, Ilha bela, Ilha dos amores, Saint Louis.


O maior patrimônio de São Luís é justamente sua história, que começou oficialmente há quase 400 anos com os franceses.Liderados por Daniel de La Touche, aqui se estabeleceram e fundaram a única capital brasileira que não nasceu lusitana.O próprio nome São Luís é uma homenagem ao rei da França Luís XIII.Depois foi a vez dos portugueses expulsarem os fundadores e, mais tarde, os temíveis holandeses para fundar um Estado colonial lgado diretamente à Coroa.Construíram o Palácio do Leões, o Palacio La Ravardiére, onde atualmente funciona a prefeitura, e inumeros casarões, deixando uma herança riquissíma em arquitetura, cultura e gastronomia.Impossivel não notar essa influência e a beleza nos detalhes do estilo tradicional português, a visão quase mágica dos casarões revestidos com azulejos seculares ou sacadas e balcões rendilhados em ferro batido.Foi justamente pela cidade compor o mais homogêneo conjunto arquitetônico colonial da América Latina, preservado no tempo pelo processo de estagnação ecomômica iniciado no final do século XIX, que a UNESCO conferiu a São Luís o título de Patrimônio da Humanidade-em Nápoles,Itália, em dezembro de 1997.Pesquisadores de renome reconhecem que muito desse patrimônio foi contruído nos séculos XVIII e XIX.Visitar São Luís é como fazer uma viagem na máquina do tempo. È ver com os próprios olhos a mistura incrível de influências étnicas, cultural e mística, fato que resulta em uma das capitais mais interessantes do Brasil.